As pontes e viadutos de concreto armado, as chamadas Obras de Artes Especiais (OAE), estão sujeitas a diversos tipos de degradações estruturais, entre elas a mais incidente, a corrosão.
O fato é decorrência de manifestações patológicas e da falta de manutenções preventivas periódicas. No que tange as patologias, as mesmas podem ocorrer por diversas causas: falha de concretagem, erro na mistura, adensamento mal executado, entre outros problemas que comprometem a qualidade da estrutura até mesmo a curto prazo.
Ao surgir as primeiras fissuras, trincas e lascamentos na estrutura é necessário estar atento, pois compromete a armadura exposta a ação do ambiente sofrendo corrosão.
Tipos de corrosão:
Uniforme ou quase uniforme – toda a superfície do metal se corrói à mesma velocidade ou com velocidade parecida.
Localizada – algumas áreas do metal se corroem em velocidade maior do que outras por causa da “heterogeneidade” do metal, do ambiente, ou da geometria da estrutura como um todo. O acometimento pode variar de pequeno até formar cavidades.
Cavidades (Pites) – ataque forte localizado em áreas específicas, levando a formação de pequenos pites que penetram no metal levando à perfuração da parede metálica
Dissolução Seletiva – um dos componentes de uma liga, geralmente o mais reativo, é consumido seletivamente
Ação conjunta da Corrosão e de fator mecânico – Agressão localizada ou fratura devida à ação sinérgica de um fator mecânico e da corrosão. Pode manifestar-se na forma de corrosão-erosão, corrosão sob tensão, corrosão-fadiga.
Os métodos gerais para controle e prevenção de corrosão mais amplamente aceitos no mercado são: o uso de materiais de construção especiais resistentes à corrosão, a aplicação de barreiras inertes como a pintura, a utilização de métodos de proteção catódica ou anódica, bem como ajustes no meio eletrólito ou corrosivos da química, a aplicação de inibidores específicos para controle de corrosão, além da aplicação de sistemas anticorrosivos.
Um sistema anticorrosivo é composto por dois componentes que formam um conjunto. Este conjunto funciona como uma barreira que controla a oxidação e evita o ataque de fatores externos.
Para o sócio-diretor da Renove Engenharia, empresa especializada em serviço em OAE’s – Obras de Artes Especiais, esses procedimentos de reparo podem ser simples ou mais graves como os que decorrem de falhas de peças que perdem suas propriedades mecânicas, causando vazamentos e interrupções de processos. “Para estudo e execução dos reparos também devemos respeitar processos importante como a delimitação da área, limpeza das armaduras, aplicação de argamassa polimérica ou graúte compatível com a estrutura. Temos equipes especializadas para o levantamento das patologias e resolução do problema para garantir mais segurança e seguindo sempre as normas estabelecidas.”
Redação Agência LEV Comunicação